sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

nobody wins


então continue com sua cabeça erguida, você sempre acha que está c erto, que nunca vai perder. e de alguma forma do seu lado do jogo você prefere lutar do que ir embora, mas a sua nova forma de me enxergar fala mais alto, ela grita, berra pelo seu coração influenciável. que forma dolorosa de respirar o mesmo ar, que forma rude de dizer que um dia você chegou a se importar. que forma fria de dizer que um dia você olhou para mim e não pensou em chorar. você foi longe demais para que eu pudesse me salvar, e agora não há forma alguma de me recuperar. jamais pensei que você chegaria a esse ponto, sem senso do ridículo, chega a ser patéticamente doloroso, algo que corrompe minhas veias com seu ar venenoso, é uma maneira dolorosa de respirar o mesmo ar. talvez esse adeus seja bonito por trás dos nossos rostos ensanguentados, eu sei que quem fica deseja que o outro sofra, mas ninguém está certo ou errado, ninguém tem a dignidade para julgar. cansei de procurar razões nem que fossem fúteis para tentar acordar seu coração que provavelmente morreu por falta de uso. e você me afasta a cada dia nessa escuridão, veja tudo que perde vivendo dessa forma, não posso mais sorrir, você não pode mais sentir, e ninguém ganha. eu sou meio idiota e procuro a verdade nos seus olhos, mas a pessoa que você diz ser perdeu o juízo, não sabe quando começar, quanto mais quando parar. e cada mentira grita tanto que eu preciso me manter surda para continuar procurando a verdade que se escondeu, sumiu. nunca pensei que chegaria a esse ponto, é idiota demais, é torturante. olhe a cena que armou, uma tragédia que chega a ser deprimente não só para quem a vê ou faz parte, mas para qualquer um que um dia amou. e eu não posso mais respirar, você não pode mais viver, e ninguém ganha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário