
e outra noite sem dormir, e mais uma vez eu tento entender quanto tempo eu vou ter que esperar para passar a ansiedade para que acabe os dias desse espaço que você pediu. eu sempre fui tão fria, talvez você tenha feito minha vontade e eu nem percebi. estou tão indiferente que passei a ser a menos querida entre as pessoas feridas e as pessoas amigas, eu pareço um palhaço do circo falido, devo usar muita maquiagem para esconder as cicatrizes que meus erros deixaram, e agora só divirto hienas. mas não tente me entender, não me prenda, por favor, só saiba que tudo que eu fiz tinha um pouco de amor. e se a chuva cair e levar esses pensamentos que eu nem quero mais lembrar, talvez tudo fique um pouco mais fácil de ser assimilado. e se a chuva cair e mostrar minha verdadeira face para você, acho que correria diante de tamanha dor, será? eu sei que essas palavras que eu escrevo estão manchadas no caderno cheio de lágrimas, e é outra noite que se vai, na ansiedade até chegar o dia que vai acabar esse trato do espaço que eu tinha que te dar.
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