domingo, 18 de abril de 2010

bruised


eu bebo café como se fosse água, minha voz parece me odiar por isso,e vai sumindo. eu ainda não sei o que dizer, sou fraca, sou forte, sou confusa, milhares de explicações dentro de um furacão particular. eu ainda prefiro me deitar e me afundar em um travesseiro, eu não vou dormir, nem descansar, mas ali eu sei bem quem eu sou, e o que estou procurando. eu estou me procurando, há tanta coisa dentro de mim que minha alma se perdeu, minha mente continua vazia, mas meu coração está pesado, acho que ninguém consegue ver. esse coração foi cortado em dois, rasgado e ganhou cicatrizes por finais amargos, e agora cada pensamento sobre você chove nessa construção, reconstrução, chame como quiser, esse novo coração. talvez você encontre mil maneiras de me deixar, mas eu não me importo, sou tão feliz com você por perto. então o amor pode ser isso, a minha vida, minha esperança, meu maior vício, essa ilusão ,que como combustível, move meu corpo para mais uma batalha, mais uma vez, o café não me satisfaz,minha voz nunca mais vai voltar, eu não me importo, sou tão feliz com você por perto, esse meu coração é pesado, rasgado, é feio, mas mesmo assim,ainda é seu.

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