domingo, 18 de abril de 2010

land


não tente me raptar essa noite, eu não estarei lá, parece que não durmo, eu sou o vento que sopra no meio da noite, vagando, procurando um lugar para passar o tempo, eu preciso descansar. as palavras são como violência, vem com força e quebram meu pequeno mundo, cercado por muros que essa insegurança criou. e tudo que salta de dentro do meu corpo vai matando quem está por perto, talvez por isso eu me tranque atrás de milhares de portas, eu sou uma revolução silenciosa e meus olhos nunca foram a janela da alma. eu ultimamente tenho tentado me destrancar, me falaram que há algo bom além da minha parede, quem sabe. mas talvez eu esteja mudando, eu sinto meu coração bater,ao longe venta forte, faz frio lá fora, eu posso sentir, nesse ar que respiro e congela meu corpo, mas eu não estou com medo, eu não estou com frio, eu não sou mais fria, porque eu tenho você no meu coração agora. me falaram para viver antes de encontrar o amor, pois o amor iria me matar, mas sinto que prefiro correr esse risco, porque me sinto mais viva do que nunca, paradoxo, ou não. tente me raptar outra noite, talvez eu tentarei dormir, eu seus braços outra vez, é onde eu vou descansar.

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