ignorance

não consigo dormir agora, não como eu costumava.nem consigo inspirar e expirar o tanto que preciso . qual é o seu vício? você sabe que o meu é a ilusão.de repente,como tento, não consigo te ajudar a manter as coisas nos devidos lugares.serei o que você precisar me matarei para fazer tudo perfeito para você.outra linda mentira, adeus apatia, até logo apatia. então não se sente ainda, não se mova daí.deixe-me fotografar seu rosto antes que me dê as costas para sua nova jornada, quando corre para a dor como sua melhor amiga de infância.até logo livre ilusão. apenas para manter as coisas nos devidos lugares . eu não quero ser você.eu não caminho corretamente, não como eu costumava.eu chego a pular enquanto corro até encontrar você.eu ate poderia ser feliz aqui, contanto que você estivesse perto de mim,mas não o seu novo eu, não esse que eu não consigo decodificar, esse que me machuca, que cada toque haje como navalha,aquele que o rosto eu não posso mais olhar, eu tenho nojo do seu novo estilo de vida. ignorância é a sua nova melhor amiga, você me trata como uma nova estranha caminhando em seu velho caminho.e eu já não falo da dor, falo da estranha sensação de não sentir nada, aliás eu sinto falta. sinto falta do tempo que podia dizer que te conhecia e que confiava em você.porque eu ainda amo aquele antigo estilo de vida que costumávamos levar, sem mais preocupações além do que havia sob nós dois,as estrelas eram poucas para a quantidade de provas de amor que dávamos um ao outro,mas agora chegamos aqui, eu não sei quem você é, há um estranho sentado ao meu lado, e que me abraçar. eu ainda amo aquele conhecido, mas o estranho ainda quer que eu o deixe me tocar.