sábado, 15 de agosto de 2009

jail


eu procuro por amor, o amor é q se esquiva, como um ladrão q não percebe que a privação salvará sua vida do mundo obscuro e vazio, eu guardo um espaço na prisão aconchegante do meu peito e o amor teima sempre em fugir de mim, quando parece que vai acontecer, que vou conseguir alguém pra aquecer as minhas paredes de pedra que ainda batem surpreendentemente, é um alarme falso e eu me ponho outra vez a procurar pelas ruas, farejando, tentando sentir o amor, o cheiro da paixão, mas meus sentidos aguçados se perdem, eu não sei como encontrar mais. e se me dizes que o amor que me procura,
então me escondi muito bem,numa redoma totalmente invísivel, como a prisão no mar,onde as ondas de amor nunca atingiram meu rosto, meu peito, meu coração, e eu nunca vou fugir da solidão que me consume, dentro dos calabouços cada vez mais frios que atormentam um quieto coração cansado de esperar, parece que na prisão perpétua estou fadada a ficar, enquanto teimo em respirar, em tentar viver.eu sei,alegrias momentâneas sempre terei, felicidade plena que só vem com a morte, eu já me conformei com isso. mas mesmo com todo o sofrimento eu vou tentar respirar, mas seu eu desmaiar q posso fazer? é meu corpo pedindo um tempo fora da dor, eu vou ter que dar isso a ele.

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