
muitas vezes nossos erros e medos são as nossas chances, mas como somos o pior tipo de cego e não queremos ver, não percebemos. como um ladrão acabado pelas drogas não percebe que o fato de ser preso pode ter sido o que salvou sua vida. nem sempre nos entendemos, nem nos levamos a sério, a vida é um campo de batalha e ainda não conseguimos ver, e como um texto recusado a ser lido, eu sigo. mas não quero falar das coisas que tenho aprendido nos livros, eu quero somente construir um lugar onde eu possa guardar meus amigos e discos, nada mais. eu quero entender porque o que não sei dizer é tão mais importante do que as palavras que tropeçam em minha boca. eu quero seguir desafinada, não quero me levar mais a sério, eu estou contente assim, eu quero seguir como o ladrão que não percebe o lado bom em ser preso, eu quero ter os meus medos para não perder as maiores chances, eu quero cometer erros que façam tudo valer a pena, eu quero cometer o mesmo erro de amar.
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