
como se conta o tempo? segundos, meses, planos, sonhos, escolhas, eu não quero mais algo racional, conte em amor. eu parei no tempo antes disso, eu tentei por outros meios algo tão inebriante e encantador, nenhuma fórmula ou substância me traria o que faz o coração acelerar, isso não é adrenalina, não sozinha, isso não é só voar. eu quero uma overdose, injete amor, beba amor, viva amor. esse sentimento é barulho, confusão, vergonha alheia e memórias lindas. é ser tolo, escrever no fim do caderno o mesmo nome dezenas de vezes,é fazer alguém feliz, é você. as pessoas não sorriem umas para as outras, ninguém me diz bom dia, mas eu sinceramente não ligo, não enquanto eu quiser que essa canção toque no rádio cansado, que o som saia em ruídos, mas que eu possa cantar. e que saiba conviver com a distância que me aperta o peito, e que me faz cansada de esperar, mas que no fundo gosto quando a noite vem, tenho com o que criar meus contos, minhas fábulas, com o que me contentar. quem sabe um dia se realize, que meu coração volte para perto, que eu volte para casa. e que todos os dias eu acorde e encontre os mesmos olhos de mar em ressaca, os mesmos sorrisos envergonhados, quero o mesmo cheiro, quero o mesmo sonho. não contarei o nosso tempo da forma que dizem ser correta, me deixe medir nossa vida em amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário