
já não tenho tempo nem para respirar, quanto mais para me importar, me afundo em meus livros nesse frio quase bom, tentando ocupar a minha mente com qualquer coisa que não seja o que eu realmente procuro ou me preocupo, pois lá no fundo eu não posso evitar o fato de que não é fácil ter que me constranger sabendo que nada do que eu faça chegará ao patamar que eu precisaria para atingir o que até agora me parece completamente inatingível. enquanto a realidade me mostra um coração ferido por metro quadrado, eu decoro uma nova canção que me lembre você, para toda noite me torturar e ouvir mil vezes o mesmos versos de navalha. e eu perdoo minha falha, mesmo sabendo que é ruim, eu quero tudo, eu sempre quero tudo que eu não posso ter, e me perco em outras vidas, me descobrindo durante madrugadas, simplesmente pelo fato de viver a mesma falha tantas e tantas vezes. acho que vou voltar para mais um livro, devorá-lo e ocupar-me sem pensar nos meu sentidos,pensar no que eu não quero procurar.
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