sábado, 7 de agosto de 2010

theater


não sei o que mudou. mas de repente uma cortina se abriu, como se minha peça teatral entrasse em um segundo ato, onde eu seria a mocinha da história, tão menos lado b, não culta, não apenas uma outra personagem, eu teria uma fala de peso, e teria alguém para me dar a mão antes que a cortina se fechasse. mas então você entrou em cena. tão perto, quase meu. foi como se minha alma te visse e me levasse para sua direção, como se eu quase pudesse falar '' nossa, aí está você. eu estive procurando por ti, tanto e tanto tempo, e agora você chegou, venha, sente-se ao meu lado'' . uma vez meu amigo Charles disse algo copiado por muitos, sobre a vida ser uma peça teatral, sem ensaios, e quando se fecha a cortina, nunca mais poderemos voltar a encenar. então vamos brilhar agora, e ter os diálogos de amor mais fortes, ter a nossa trilha sonora e desfrutar desses holofotes, eu nunca me senti assim, esse palco da vida me faz bem, e você sendo meu par, me faz sentido. por muito tempo precisei de você sem saber, por muito tempo declamei para alguém que nem ao menos conhecia, mas agora tenho essa certeza que ao fechar de minhas cortinas, é de você que quero lembrar mais, e que como sua mão estava quente ao tocar a minha no momento em que minha alma te viu. sim, eu te procurei por todo esse tempo.

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